sexta-feira, 1 de abril de 2011

Santiago-Mendoza. Parte 1 - Santiago










1) Cidade - É uma cidade interessante. Limpa, fácil de percorrer a pé (ou de taxi que é barato) e com uma população simpática e receptiva. Mesmo sem falar espanhol a cominicação é fácil, principalmente se você embromar um portunhol. Não é tão barata quanto Buenos Aires, eu compararia com São Paulo ou outra capital brasileira. Leve pesos chilenos no bolso porque máquinas de cartão de crédito não são muito abundantes. Recomendo começar o passeio pela Praça de Armas onde tem edificações que valem a pena visitar. Recomendo ainda e especialmente, a visita aos Cerros, como o de Santa Lúcia e a ida ao Museu de Arte Pre-Colombiana e ao Museu de Belas Artes, que têm acervos riquíssimos, é imperdível. Vale a pena conhecer também Val Paraíso e Viña del Mar que estão alí pertinho. Assim, aproveite para colocar os pezinhos no Pacífico. Minha visita a estas cidades foi muito rápida e é dífícil dizer com segurança minhas impressões. Mas a primeira vista Val Paraíso me pareceu uma cidade decadente e mal cuidada. É um porto que acabou perdendo muito por ter esta vocação. Agora, tombada como patrimônio da humanidade, é possível que se invista na recuperação da cidade. Viña Del Mar é uma cidade rica, muito bem cuidada e com restaurantes excelentes. Mas o mais interessante deste passeio, definitivamente é ver um Moai. Apenas onze foram retirados da Ilha de Páscoa e estão espalhados pelo mundo. Um deles está em Viña. Em Val Paraíso, vale a ida à casa de Pablo Neruda.

Para se hospedar eu recomendo o hostel La Chimba. É um lugar legal e muito bem localizado num bairro boêmio da cidade, o Bellavista. Só a recepção que deixa um pouco a desejar, mas o lugar compensa.

2)Comida - Guloza que sou, não poderia deixar de dedicar um tópico especial à comida. O ponto forte são as frutas, absurdamente suculentas. O avocado ou a palta, devem ser comidos todos os dias e por isso engordei três quilos nesta viagem. Coma frutas, as chilenas são únicas. Se você gosta de frutos do mar, Santiago é o lugar certo. O Mercado Central é visita obrigatória e a Piojera, alí do lado, não é propriamente um local turístico, mas nos rendeu uma experiência quase antropológica. O sucesso lá é o tal do "terremoto", uma bebida que leva sorvete e um suco de uva que ainda não é vinho e está começando a fermentar(já com muito alcool), mas cuidado, tome apenas um e fuja da réplica! Em geral a comida em Santiago é um pouco rústica, e nos leva a pensar na forte herança indígena do lugar. Pra quem gosta de vinho, pasme, uma garra de concha e toro sai por 4 reais(pois é, a gente paga 20 aqui, revoltante), Casilero del Diabo? 15 reais!!! E por aí vai!

Um comentário:

  1. A diferença entre uma descrição de viagem qualquer e essa sua história de viagem: deu vontade de ir a todos esses lugares e vislumbrar as mesmas imagens!

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