sábado, 21 de fevereiro de 2015

Tim Maia - o filme

Ruim: atores, roteiro, direção e a narração do Cauã Reymond. Aliás, essa merece um comentário à parte. Péssima dicção e uma voz que não serve pra função. Que ele continue como galã da globo.  Mas nada é pior que essa coisa de deturpar a biografia do cara como se suas milhares de histórias, ás vezes malucas, outras bizarras, não fossem suficientes para fazer um belo filme. Dos seus relacionamentos amorosos à carreira, muita coisa é escamoteada. Sua temporada nos Estados Unidos aparece como mais uma porralouquisse, quando na verdade nem é preciso conhecer sua biografia para saber que foi algo calculado: conhecer a cultura soul, a black music norte americana. Ele chegou a formar uma banda e gravar um compacto por la. Apesar do filme a experiência é boa. Eu pelo menos fiquei no sofá com um sentimento de gratidão. Explico: costumava pensar que uma das provas de que Deus não existe seria o fato dele colocar  talento nos canalhas, nos malucos, nos autodetrutivos. Hoje penso que o talento e a genialidade é levam à autodestruição e à maluquice... produzem uma gente para quem esse mundo não está preparado. Agradeço àqueles que recebem o talento e a genialidade, que vivem histórias e produzem coisas incríveis por nós, mesmo que o preço seja uma via curta, miserável, louca.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Projeto: Somos todos Frida Kahlo

Nós também

Na Torre de Belém, em Lisboa

Às margens do Tejo, relendo os Maias. Sempre fui apaixonada por literatura portuguesa e antes de viajar reli o Eça e a História do Cerco de Lisboa, do Saramago(das melhores coisas que li na vida). Fui me conectando com Lisboa de maneira que ao chegar, tudo parecia muito familiar. A Lisboa que me emocionou me mostrou todas essas camadas de tempo, de gente e de história: aqui o Ramalhete e o Dom Afonso da Maia convivem com a cigana, com a cidade moura... o cerco de Lisboa não acabou.

A viagem já vai fazer aniversário...estivemos em Lisboa em junho de 2014. Prometo mais fotos e um resumão.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

"O papel do parlamento como lugar dos "representantes da nação", que hoje tende a ser desprezado em consequencia da crise vivida pelos Estados nacionais e seu paradigma de democracia, era à época, um dos pilares de uma verdadeira crença liberal de que racionalização das formas de funcionamento dos governos poderia atender aos interesses dos indivíduos na composição de uma sociedade que igualasse os homens perante a lei. No caso do constitucionalismo vintista português, o ambiente parlamentar revelar-se-ia um dos espaços mais importantes de ação política e uma das poucas tribunas de discussão pública das ideias, rivalizando apenas com a emergente e politizada imprensa."
Andrea Slemian.Tese de doutorado

Só para lembrar de escrever sobre isso e o cenário atual do nosso novo presidente da câmara