sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pegando caronas e desfazendo preconceitos

Dia interessante tive hoje. Atrasada para a aula, tentei pegar uma carona para atravessar o campus até meu pavilhão de aulas. Ao adentrar o carro de um rapazinho, me impressionei com as canções de louvor a Deus que ele ouvia com o volume nas alturas. Até aí tudo bem. A surpresa foi olhar para o painel do seu carro e ver um adesivo enorme de uma figura no melhor estilo Jah Rastafari e outro de uma imponente e verde folha de maconha.
Antes de sair de casa eu lia um texto de Luis Carlos Fridman que fazia referência a um divertido dicionário de conceitos da atualidade. Lia-se o seguinte em um verbete: "Pós-Modernismo: esta palavra não tem sentido. Use-a frequentemente."

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Alexandria


Péssimo filme. Produção e roteiro fracos. Mostra uma Alexandria totalmente helênica, como se não houvesse mais egípcios ali, tamanha falta de melanina dos atores. Embora tente contar a história da destruição da biblioteca de Alexandria (tristeza dos historiadores), o filme só conseguiu produzir mais um grande clichê sobre a luta entre razão e intolerância religiosa. Coloca os gregos como os protetores da racionalidade e das ciências e os cristãos como fanáticos religiosos que destruíram todas as outras formas de crenças "pagãs" e o conhecimento científico produzido até então. A única coisa boa foi o bumbum da Rachel Weiz, que eu já tinha visto no Jardineiro fiel.
Faltou complexidade.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Coisas de nerd

Ao telefone
Ele: Amor, aconteceu uma tragédia
Eu: o que foi?!!!
Ele: Tiraram Battlestar Galactiva do ar!

Alguém aí que acompanha a divertidíssima vida dos nerds em The Big Bang Thery, lembra qual o seriado favorito do nerd Sheldon Cooper? Pois é, essa mesmo. Deveria me preocupar?

Roma sweet home



Estávamos há meses planejando uma viagem à Itália. Depois de ver passagens, calcular gastos, descobrir um lindo apartamento para alugar no bairro boêmio de Trasteveri, de preparar roteiros, escolher a melhor data e vislumbrar massas, vinhos e capela sistina (tudo com ele) vem os imprevistos e desistimos da viagem. Mas só por enquanto! Em breve vamos espalhar porta retratos pela casa, recheados com lindas fotos romanticas de abraços, carinhos, Fontana de Trevi, vinhos e coisas boas veladas por Michelangelo.

Contando os dias


E que venha novembro, com todas as responsabilidades de utlimo mês de aula. Com todas as provas, trabalhos, feriados(que não terei) e essa primavera sem força que não consegue se impor. Vem porque quero mesmo é que chegue dezembro, quando o sol fica mais firme, todo mundo fica mais leve, colorido, carioca (que nem ele).
(Imagem: Lavanda, a primavera no meu quintal)

Escreva Luana, escreva

Hoje é feriado. Aproveitei o dia para vir aqui me dedicar aos meus poucos, porém fiéis leitores.
Sou uma entusitasta dessa vida virtual. Tenho blog, facebook, msn. Ainda não fiz um twitter porque é muito rápido e sintético para mim. O foda é que às vezes sinto que estou ficando velha, sabe? Estou chegando naquela idade em que só leio/escuto o que quero. Afinal de contas já não consigo mais ser popular. Não tenho mais tantos amigos, porque faço questão de ter poucos. Lí que isso é normal, minha mãe começou a ficar assim aos sessenta, mas vá, sempre fui precoce.
O lance é que o facebook às vezes enche o saco. É um problema da globalização: torna global o idiota local. Por isso descobri uma ferramenta genial chamada "bloquear usuário"! Ando fazendo uma limpa: publicou frase de efeito do Paulo Coelho? Pimba, vou lá e bloqueio.
Essa história do câncer do Lula me deu nos nervos. Oportunidade única para os pseudo-politizados informados pela Veja começarem uma capanha estúpida mandando o ex-presidente se tratar pelo SUS. Quer discutir saúde pública? Crie um grupo de debate. Quando mandar um político com câncer se tratar pelo SUS é o argumento mais complexo que se consegue formular sobre o assunto, melhor seria publicar no fb o que comeu no almoço. Só o que fez foi compartilhar um link de maneira irresponsável e acrítica, porque tem dificuldade de participar de um debate mais elaborado sobre os problemas da nação.
Mais complexidade minha gente, mais complexidade.