sexta-feira, 1 de abril de 2011

Parte 3 - Mendoza






Mendoza, é a capital de uma província Argentina que leva o mesmo nome. A cidade é uma graça. Tranquila, segura e deliciosamente arborizada. E eis a pergunta: como uma cidade no meio de um deserto pode ser tão verde? Isso é possível graças a um sistema de irrigação em dutos que canaliza a água do degelo dos Andes. Todas as ruas são irrigadas. A cidade tem muitas praças, parques lindos e cheios de jovens reunidos. As pessoas parecem ter qualidade de vida. Além dos parques e praças, muitos, muitos cafés ao ar livre e churrascarias excelentes e baratas que servem vinhos fantásticos a preços muitíssimo acessíveis.

Por falar em vinhos, esse assunto mereceria um tópico a parte, mas esta blogueira preguiçosa vai resumir o assunto: as bodegas de Mendoza são demais. Vale muito a pena alugar uma bicicleta e passear pela região das vinículas. Eu, particularmente adorei aquelas bem familiares da região de Maipu. Conhecer bodegas famosas e grandes como a Trapiche, ou a Concha e Toro(em Santiago) é uma boa pedida. Mas para quem gosta mesmo de vinho as pequenas bodegas são a melhor opção. Você vai degustar vinhos fantásticos e únicos, cheios de personalidade que dificilmente chegariam ao Brasil. É uma experiência gastronônica. Eu voltava das bodegas com a cestinha da bicicleta cheia de vinhos, feliz da vida tentando me equibrar depois todas aquelas taças.

Localizar-se em Mendoza é fácil, é uma delícia circular pela cidade a pé. Ficamos no Hostel Savigliano, que recomendo a todos. Muito profissionais e organizados, além de receptivos. A primeira providência, depois de instalar-se no hostel é ir andando até o excelente centro de informações turísticas, na AV. San Martin. Dalí mesmo pode começar o passeio porque esta é a região central da cidade, onde se localizam os parques e as melhores churrascarias.

Mendoza é excelente destino para quem quer comer um churrasco fantástico e degustar vinhos sensacionais a preços convidativos. Neste sentido, recomendo as churrascarias da rua Garbaldi onde passamos boa parte de nossos dias mendoncinos.

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